Homonímia
Embora comum, a homonímia pode
resultar danosa e ser responsabilizada pela grande quantidade de danos e malefícios,
que se estendem dos mais prosaicos aos mais comprometedores.
Aqueles que ainda não se deram
conta da gravidade do problema precisam, urgentemente, dedicar atenção
redobrada a tudo o que for veiculado em seu nome, pois o autor pode não ser
você.
Nos dias atuais, a falta de
respeito, de ética e a impunidade que grassa solta em todos os níveis da
sociedade, banalizados pelo advento da internet, que aceita tudo o que é
postado, independentemente da veracidade ou não das informações veiculadas, vem
solapando os valores morais de um povo que já foi educado, culto,
condescendente, honesto, respeitoso e patriota, transformando-o no que vemos e sentimos,
uma súcia de elementos marginais guindados aos mais altos postos da escala
social, em todos os segmentos da comunidade, indistintamente.
Aprendi - ainda nos bancos
escolares - lendo “A República” de Platão e posteriormente vivenciando diversas
formas de organização política, das ditaduras ao pleno estado de direito, que a
democracia é a mais igualitária das formas de governo, pois, nela:
“O direito de
um indivíduo termina, aonde começa o direito do outro”.
Hoje, tenho as minhas dúvidas; Já
não sei se lutei pela causa errada e a “democracia” não é o que um dia aprendi
a admirar, ou vivemos em um engodo, uma ditadura do tipo:
“Minha fia pode casá com quem quisé,
des´que seja co José”.
Devido ao meu campo de atuação, indissoluvelmente
ligado a intensa e necessária exposição social, venho sofrendo, direta e
indiretamente, retaliações por atos, ações e posturas que - “democraticamente” -
tenho o direito de ter, mas que são, quase sempre, devidas a homônimos, os
quais como é do seu direito, expressam livremente as suas crenças e opiniões. Opiniões
essas que vem causando certa animosidade, estranheza e até mesmo
questionamentos de diversas ordens, por parte de pessoas ligadas ao meu meio.
Como artista, costumo pesquisar na
internet possíveis citações do meu nome para saber da abrangência do meu
trabalho, e o que tenho constatado:
1.
Nem sempre meu nome e o prenome vêm citados clara e corretamente. Ou
são substituídos por abreviaturas, ou grafados incorretamente, ou o que é ainda
pior, incluído na vala comum do “e outros”.
2.
O mesmo acontece com os respectivos homônimos, o que leva os leitores
a não saber diferenciar “quem é quem”.
3.
A situação fica ainda mais complicada quando nos deparamos com nada
menos que meia centena de homônimos, que, por incúria dos responsáveis pelas
publicações, tornam-se parte integrante do problema que a todos nós confunde e
incomoda.
Em vista disso e para dirimir
qualquer dúvida a respeito, esclareço que:
·
Meu nome completo é: Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa.
·
O nome artístico que adoto é: Sérgio de Vasconcellos-Corrêa
·
Que as únicas formas abreviadas aceitáveis são:
“de Vasconcellos-Corrêa” e “S. de
Vasconcellos-Corrêa”
Observação: O
hífem que passei a usar no nome artístico objetiva evitar que se faça a
separação do ramo familiar masculino que, desde a segunda geração (1770) se
mantém duplo e imutável, sendo reforçado pela preposição “de” cuja presença
denuncia tratar-se de uma só família.
Logo a família “de Vasconcellos-Corrêa”.
Patriarca:
Joaquim Inácio Correia de
Vasconcellos (c.1740) pai de:
1ª
geração: António Narciso de
Vasconcellos Correia (1770) pai
de:
2ª
geração: Guilherme Xavier de
Vasconcellos Corrêa (1779) pai de:
3ª
geração: Guilherme Xavier de
Vasconcellos Corrêa (1860) pai de:
4ª geração: António
Freire de Andrade de Vasconcellos Corrêa (1885) pai de:
5ª geração: José Guilherme Lage de Vasconcellos Corrêa
(1910) meu pai
6ª
geração: Sérgio Oliveira de
Vasconcellos Corrêa (1934) pai
de:
7ª geração: Paulo Sérgio Mazzucato de Vasconcellos
Corrêa (1957) pai de:
8ª geração: Andy
Villela de Vasconcellos Corrêa (1995)
Caso o leitor ainda se encontre
entre aqueles que alimentam dúvidas sobre a identidade de alguém com o mesmo
nome, aconselho que verifique:
1. Os locais e datas de nascimento
das personagens sobre as quais está em dúvida.
2. As respectivas filiações
3. Os nomes das(os) cônjuges.
4. As profissões e as atividades
desenvolvidas por elas.
5. Outras.
Para provar que não sou nenhum dos
“Sérgios
de Vasconcellos” que
podem ser encontrados na Internet ou em qualquer outro veículo de informação,
além dos esclarecimentos já fornecidos acrescento:
Sou:
· Professor Doutor em música e
musicologia.
· Compositor de Música Erudita,
Membro Efetivo (eleito) da Academia
Brasileira
de Música (Cadeira nº 20).
· Pianista.
· Regente Coral e Diretor de
Orquestra.
· Jornalista (Folha de S.
Paulo/Folha Ilustrada/O Estado de São Paulo)
(com o pseudônimo de José Guilherme).
· Escritor e poeta.
· Folclorista.
· Pintor.
Se encontrarem outros nomes
parecidos com o meu, procurem saber de quem se trata. Na certa, não sou eu.